FOTO da 1ª página do JC de sexta-feira (11/03/2011)
Na quarta-feira passada (09/março) na postagem que deixei neste blog, tinha escrito sobre os acidentes com motos e, no dia seguinte, aconteceu um gravíssimo acidente na PE-15 com um motoqueiro que, além de morrer carbonizado, destruiu completamente o ônibus da Rodotur que colidiu com ele de frente na pista exclusiva para ônibus. Graças a sua imprudência, o pobre infeliz morreu!
No Diario de Pernambuco de hoje (14/março) é apresentada uma matéria no carderno de Economia onde o Sr. Márcio Norton, diretor de Relações Institucionais da Seguradora Lider nos informa que no ano passado foram gastos mais de 2 bilhões de reais (2,28 bi) com indenizações por acidentes de trânsito. E o interessante desta informação é que, segundo a fonte, isso corresponde a um total de 63 milhões de veículos envolvidos em acidentes dos quais, 17 milhões (26,5%) são de motos. E há duas informações ainda mais assustadoras!!!
- Do total de indenizações, 61% corresponde a acidentes envolvendo motos.
- De todas as 252.300 indenizações, quase 70% delas (174.100) correspondem aos motoqueiros vítimas de suas imprudências enquanto que os condutores de veículos que recebem indenização são apenas 26% do total.
A razão atribuída aos acidentes com os motoqueiros é dedução minha e não da fonte.
Segundo essa fonte, o DPVAT deste ano corresponde a R$ 103 para automóveis e R$ 290 para motos. Ora, pagamos pela irresponsabilidade desses inconsequentes motoqueiros! Claro que existem exceções mas, em sua grande maioria, vemos a todos os momentos as maiores imprudências, quando não atitudes criminosas, serem praticadas por esses condutores sem o mínimo de respeito pelos direitos do outro.
E por que digo que pagamos pela irresponsabilidade dos motoqueiros?
Claro que, se houvesse mais prudência desses inconsequentes, o número de indenizações reduzir-se-ia pelo menos 50% e haveria evidentemente uma redução no valor do seguro cobrado.
Deveriamos então fazer uma campanha para que o valor do seguro obrigatório para esses "cidadãos" fosse majorado em 100%. Por que temos que pagar para conviver com pessoas que não tem nenhuma noção de segurança? Por que o Poder Público autoriza pessoas completamente sem preparo de trafegar nas ruas pondo em risco suas próprias vidas e a de outros cidadãos que pagam os impostos e além de suas vidas, veem em risco também seu patrimônio graças ao modo irresponsável de pilotar um veículo que se transforma em uma arma nas mãos de alguns?
Se para pilotar uma moto o condutor precisasse desembolsar quinhentos ou seiscentos reais só pelo seguro obrigatório, ele pensaria duas vezes antes de praticar uma imprudência. Se houvesse uma multa considerável (acima de R$ 500) para o condutor que se envolvesse em acidentes onde a culpa fosse exclusivamente dele e ficasse constatada a imprudência ou imperícia do condutor, certamente as pessoas iam pensar 2ou 3 vezes antes de subir numa moto para sair pelas ruas e todos dirigiriam com mais atenção e cuidado.
Alem disso, deveria ser obrigatório o uso de um dispositivo nas motos (tipo matacachorro) que as tornasse mais largas (da largura de um automóvel ou, no mínimo, 2/3 da mesma) pois isso impediria esses irresponsáveis de passarem raspando os carros entre um e outro e arriscando quando não a quebrar os retrovisores dos automóveis parados ou em menor velocidade, de sofrerem muitos dos acidentes que vitimam a todo minuto um infeliz imprudente ou um inocente cidadão.
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2 comentários:
Concordo plenamente com a cobrança preventiva majorada para os que oferecem maior probabilidade de acidentes com vítimas, afinal de contas uma moto não fica em pé sozinha, foi feita estruturalmente para cair.(eu já tive uma)
Uma pergunta que faço é sobre a indefinida sensação de prazer que dá ao conduzir uma moto, pois apesar dos perigos as pessoas seguem utilizando. Poderíamos atribuir a ligação visceral entre o condutor e o veículo cujo motor produz vibrações subsônicas e que atuam diretamente no corpo mais precisamente nas víceras dando-nos a impressão que os condutores de motos andam em gozo permantente?
Saudações,
Marco
Corrigindo, "vísceras", ops!
M.Buonora
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