"Eu respeito e você?"
Esta é a frase de chamada em vários cartazes que foram espalhados pela cidade e nos ônibus conforme mostra a fotografia ao lado, para a prática usual de muitos que, sem pertencerem ao grupo de pessoas para quem os assentos da parte dianteira dos ônibus foram reservados, ocupam descaradamente esses lugares, deixando, muitas vezes, idosos e até deficientes em pé, quando aqueles assentos deveria ter sido deixados para eles ocuparem.
O que fazer? Diversas vezes, já presenciei blitz da polícia parando os ônibus e exigindo de quem estava sentado nos assentos reservados a carteirinha provando terem direito de ali estarem e, em caso de não terem, serem convidados a passar pela borboleta ou descerem do ônibus. Tenho visto também, a conivência de cobradores e motoristas, que permitem a qualquer pessoa sentar nesses assentos, recebendo o pagamento da passagem e permitindo descerem pela dianteira sem terem esse direito.
As fotos abaixo são de um flagrante que foi registrado nesta última sexta-feira, dia 29/08/14 em torno de 13 horas num ônibus de Macaxeira/Parnamirim. As duas senhoras sentadas e a criança, não eram nem gestantes, nem deficientes nem idosas, no entanto estavam sentadas nos assentos reservados para estas pessoas e ali permaneceram mesmo tendo pessoas idosas em pé. Quando chegou a parada em que iam descer, pagaram a passagem e desceram pela porta dianteira. Isso deve ter ficado registrado na câmera do ônibus mas nenhuma providência é tomada no sentido de coibir essa prática.
Será que se fosse a mãe ou o pai delas elas deixariam em pé ficando sentadas ali? Será que aquela criança vai aprender a respeitar o direito dos outros com a mãe se comportando desse jeito? Lembro bem que quando eu era pequeno, que não existia essa reserva de assentos, mas minha mãe ou meu pai me obrigavam a levantar se alguém de mais idade ou deficiente subia no ônibus e não houvesse onde eles sentarem.
Uma sociedade é o reflexo do que praticam os seus membros.
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